O tempo não importa, os anos não importam. Não se pode medir uma paixão
em dias nem se pode buscá-la nas páginas do calendário. Os números também não importam,
quantos foram os milhões que nasceram, cresceram, se casaram, tiveram filhos ou
morreram nessas mais de quatro décadas. O que conta é cada gota do sangue de
cada criança que se fez hincha, que sentiu seu coração bater mais forte e em
algum dia da sua vida se viu torcedor do Racing; é isso que importa! É por isso
que formamos um exército de seres únicos agrupados em pelotões marcados pela
dor e pelo orgulho; sim, foram incontáveis as vezes que essa guarda saiu pelas
ruas com seus soldados de cabeça inchada e coração apertado buscando no fundo da
sua dor um grito de ânimo e um sentimento de esperança, tirando da garganta rasgada
o grito de orgulho: Soy de Racing carajo! Quem viu o Racing campeão argentino
de 1966, campeão da Libertadores e campeão do mundo em 1967 jamais poderia
prever os anos que viriam: um, apenas um campeonato em 45 anos. Numa espera de
35 anos e num amor eterno, descobrimos que são essa dor e esse orgulho que nos
move e nos torna únicos, se não ganhamos, que se foda! Nenhuma lágrima será em
vão. O mundo vai ouvir: o Racing é grande pela sua gente; e isso basta! Continue lendo:
27/12 No se puede olvidar! Racing campeão argentino - apertura 2001